Sonho de Céu e Terra - payada
Arabí Rodrigues
Aqui estou novamente,
co’a deusa dos meus encantos,
entre os sonhos, que são tantos,
trago meu Ser do presente;
pra saudá-los comumente
deste mangrulho pampeano.
Meu verso, vento minuano,
que assovia nos oitões,
lembrando q’as emoções
arrebatam o Ser humano.
Neste contexto, a verdade,
assoma sobre a consciência.
O planeta pede tenência
e a ecologia piedade;
está faltando vontade,
dos que detém o “poder”.
Mais importante que ter,
é Ser um verso depois,
qu’o mundo enxergar nós dois,
lampeiros sobre o dever.
Proteger a fauna e a flora,
além dos quatro elementos,
fazer da Rosa dos Ventos,
o lume de nossas horas,
e do matiz das auroras,
copiar a monocrômica,
e depois, com galhardia,
alcançar à juventude,
um exemplo da virtude
de quem foi mestre algum dia.
Não espere pelos outros,
tire um rumo e vá em frente,
o mundo precisa de gente,
co’a liberdade dos potros.
Diante tantos alvorotos,
muitas vezes me pergunto:
pra que “sirve lo contra-punto”
desses “brabos” meio loucos;
que matam morrendo aos poucos,
ao lado de outros defuntos!!!
domingo, 21 de outubro de 2007
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