sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Meu perfil – payada








Meu perfil – payada


Arabí Rodrigues

Então se “buenas” Brasil,
meus irmãos do mundo inteiro,
o payador brasileiro,
mostra aqui o seu perfil,
o maço, a régua, o buril,
instrumentos de trabalho;
não corto volta ou atalho,
para dizer o que sinto,
sou assim, morro e não minto,
pra defender o pelego,
me agrada quando um “achego”,
declama o verso que pinto.

Meu oh! de casa fraterno,
tem um sentido especial,
mostrar o tradicional,
como se fosse moderno;
a melena cor de inverno,
representa a experiência,
faz florescer a consciência,
à frente do mundo novo,
cheio de "blogs", retovo,
como emenda de soveu,
por entre a terra e o céu,
a inocência do meu povo!

Sempre bombeando a distância,
trago o passado nos tentos,
nas asa do pensamento,
o velho revive a infância,
e diante de tal circunstância,
o mundo fica pequeno;
numa gota de sereno,
a noite grande se esvai
como o “mardoso” Uruguai,
que desce campeando rumo,
tirando a vista do prumo,
ante os desejos do Pai.

Roda o mundo no espaço,
levando tudo por diante,
porque será que o petulante,
prefere o calor do aço?
Aqui, na curva do braço,
a "oito baixos" palpita,
enquanto alma crepita,
sob a luz do paraíso,
troco palmas por sorriso,
e sorrisos troco por palmas,
enquanto a musa se acalma,

vos entrego este improviso.

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi tio!!!!!
Que bom te encontrar aqui....
Sauades bjosss... Jéssica.

Diego Rodrigues disse...

oi vô ..... meuito lindo o teu blog e com muita cultura continuas sempre publicando ..... forte abraço bejão

Unknown disse...

Ainda comentava esses dias...
Não existe existe outro Caetano...
Pode não existir outro igual
Mas irmão em payadas, sim!

Que bom saber que há gente
que solta a alma a galopear
pelos versos e palavras
do cotidiano gaúcho
nos leva junto a voar
nas asas do pensamento
e a nos identificar
em iguais sentimentos

Nara Garay Berriel
Alegrete/RS

Giovanna Zoppas Pierezan disse...

Com licença!
Você não me conseguirias a poesia Vestido Novo?
A conheço de uma amiga minha já ter declamado, mas não consigo de jeito nenhum! Estou atrás dessa poesia. Se conseguires me passa por este e-mail: gigizp@yahoo.com.br! Por favor?

Obrigada.

Vilmar Severo Palma disse...

Meu Caro Arabí:
Teus versos são meus universos de sonho. De longicua amizade. De tudo tenho saudades. Mas saudades tem sua marca. Fui contando na tarca que o meu tempo trança. É a minha erança de versos e escritos, para nunca me sentir poscrito da cultura de nossa gente. Então fico contente em te reencontrar de novo. Só quero a tua foto, para publicar no Livro Chezito. Que sai este ano. Ab. Severo Palma. vseveropalma@yahoo.com.br-54-3045 1093-

Anônimo disse...

oi amigo poeta,minha vó é conterrânea sua,veio de la a mais de cinquenta anos,hj ela tem 88 anos,talvez voce conheça algum parente dela q ela nunca mais viu,sua mãe biologica se chama cecilia oliveira cavalheiro,e seus pais adotivos eram da familia fonseca,os irmãos dela de sangue que ela se lembra são zelina oliveira de farias e landio oliveira,o nome de minha vó é dorvalina oliveira mesquita,se tiver informações ligue por favor para o número 05134969747.obrigado abraço!!!!!!